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frigorifico-aves-frango-galinha (Foto: Globo Rural)

 

As 20 unidades frigoríficas vetadas pela União Europeia representam de 30% a 35% das exportações de carne de frango do Brasil para o bloco. Foi o que disse, em postagens em redes sociais, o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, ao defender a busca rápida por outros mercados.

Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), que representa a indústria de carne de frango do Brasil, as vendas externas totalizaram 1,017 milhão de toneladas nos três primeiros meses deste ano. Com base nesse número, o embargo afetaria de 301,5 mil a 355,9 mil toneladas do produto exportado pela indústria brasileira.

“É um impacto grande, mas não é o fim do mundo. Teremos que buscar mercados para substituir rapidamente essas exportações”, disse o ministro pela sua conta no Twitter.

Na quinta-feira (19/4), Maggi participou de um encontro com representantes de 49 cooperativas do Paraná. Reafirmou a intenção do Brasil de mover um painel contra a União Europeia na Organização Mundial do Comércio (OMC). Argumenta que o bloco usa questões sanitárias como pretexto para impor barreiras comerciais.

Em outra postagem, no Facebook, o ministro informou ter conversado com o presidente Michel Temer sobre o assunto. Disse ainda que será preciso “recomeçar” o processo de discussão com os europeus para reabilitar as plantas embargadas o quanto antes.

“O Brasil terá direito de pedir uma nova missão e quando chegar essa missão não poderá encontrar nenhum tipo de problema para não haver mais penalizações”, disse Maggi, ao ressaltar que as demais empresas, não afetadas pela decisão, seguem trabalhando normalmente.

Source: Revista Globo Rural

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