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A Índia, maior produtora de leite do mundo, está investindo na melhoria genética de seu rebanho e vai comprar boi do Brasil para reprodução e também ovos livres de patógenos específicos (organismos causadores de doenças). Nesta quinta-feira (28/6), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) recebeu um informe de aceitação dos modelos de certificados zoossanitários para exportação pelo Departamento de Pecuária, Laticínios e Pesca da Índia.
Apesar do gado Zebu presente no Brasil ser originário da Índia, o melhoramento genético realizado no rebanho zebuíno brasileiro nas últimas décadas gerou ganhos de produtividade e tornou-o atraente aos criadores indianos. De acordo com o Mapa, enquanto uma vaca da raça Gir (zebuína) leiteira produz no máximo, 6 Kg/dia na Índia, o rebanho Gir leiteiro do Brasil, fornece 15 Kg/leite por dia e uma fêmea Gir de elite produz cerca de 70 Kg diários de leite.
Em 2016, o Brasil começou a exportar sêmen bovino para produtores indianos e, recentemente, autorizou a importação de embriões bovinos “in vivo” (gerados no ventre da mãe).
Com uma demanda estimada em 1,8 milhões de unidades de ovos livres de patógenos específicos por ano, a Índia pode se tornar o maior cliente do Brasil para o produto.
Um dos poucos países produtores desses ovos, o Brasil produz cerca de 5 milhões de unidades, por ano, o que representa cerca de 8% da produção mundial.
Os ovos SPF como são conhecidos, são produzidos em estabelecimentos avícolas registrados e monitorados sanitariamente pelo Mapa e têm alto padrão de biosseguridade, sendo matérias-primas para a produção de insumos, antígenos e vacinas para animais e seres humanos.
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